Voepass cancela voos no RN
A Voepass Linhas Aéreas vai suspender as operações no Rio Grande do Norte. Nessa terça-feira (20), a companhia anunciou que os voos realizados em Natal e Mossoró serão cancelados a partir do dia 26 de agosto.
Em nota, a empresa afirmou que a suspensão é necessária para a readequação da malha, após a queda do voo 2283. “Com uma aeronave a menos em sua frota, a Voepass Linhas Aéreas informa que foi necessário realizar uma readequação em sua malha. A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”, justificou.
Em nota, a Voepass explicou ainda que “‘com essa readequação, 09 destinos deixarão de receber voos diários até o dia 26 de outubro, quando os trechos atuais e futuros serão replanejados dentro da estratégia da Voepass para a próxima temporada”.
Após a tragédia em Vinhedo, no voo que saiu de Cascavel/PR para Guarulhos/SP, surgiram inúmeros relatos nas redes sociais questionando a segurança da companhia e as condições das aeronaves. Em muitos casos, as pessoas afirmavam que não voariam mais com a Voepass. Contudo, a empresa não citou alguma redução no número de passageiros.
Além de Natal e Mossoró, no dia 26 de agosto, as operações serão suspensas em Salvador. Já no dia 02 de setembro, os voos serão cancelados em São José do Rio Preto/SP, Cascavel/PR e Rio Verde/GO. Na semana passada, os voos de Natal para Fernando de Noronha já tinham sido suspensos. “Os passageiros que adquiriram bilhetes no período dos trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução 400 da Anac”, completou.
Essa resolução diz que “se a empresa cancelar o voo, os passageiros têm direito de escolher entre reacomodação, reembolso integral do valor pago ou execução por outras modalidades”.
A tragédia do voo 2283 causou a morte de 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. Entre as vítimas, estavam dois representantes comerciais que moravam no Rio Grande do Norte. Natural de Fortaleza, Thiago Almeida Paula morava em Mossoró. O outro era Constantino Thé Maia, natural de Pernambuco, mas que morava em Parnamirim.
Redação/Portal da Tropical
